Páginas

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

não julgueis

(...) “Não Julgueis”, e este é um dos maiores ensinamentos jamais proferidos por qualquer homem no mundo. Isso é uma das coisas mais impossíveis para a mente. A mente julga de imediato; sem qualquer base, a mente faz um julgamento. Você fez muitos julgamentos, sem sequer ver se existia ou não alguma base para eles. (...)
Todo julgamento é errado, porque o mundo todo está tão profundamente interligado que, a menos que você conheça o todo, não poderá conhecer a parte. Uma coisa leva à outra, porque está interligada. O momento presente está interligado com o todo o passado e com todo o futuro. Neste momento culmina toda eternidade. Tudo que aconteceu está aí. Como você pode julgar? O mundo não está divido. Se estivesse dividido, então um fragmento poderia ser conhecido, mas o mundo é uma totalidade. Todos os julgamentos são falsos porque são parciais – eles vão reivindicar como sendo o todo.
(...) “Não julgueis”, porque o próprio julgamento vai fechar você; será uma morte interior. Sua sensibilidade estará perdida, e com ela a sua possibilidade de crescimento. No momento em que julga, você diminui, você para;  não floresce mais.
Assim, a maior coisa é ser corajoso o bastante para não julgar. Na verdade, suspender um julgamento é maior coragem, porque a mente está tão ansiosa para julgar, para dizer bom ou mau, certo ou errado. A mente é adolescente, pula de um julgamento para outro. Se você quiser algum dia sair da mente – e sem isso não há possibilidade de crescimento interior –, então: “não julgueis”.

RAJNEESH, Bhagwan Shree, 1931 – 1990. Antes que você morra/Osho; Tradução de Ma Dhyan Wanda, Swami Edivaldo – São Paulo: Mandras, p. 41, 2004. 

2 comentários:

  1. "e agora se vocês perguntarem a ela, o que ela estava fazendo, de tal em tal dia, ela vai responder sem pestanejar

    não julgar em alguma língua antiga significa justamente esquecer, mas em qual língua eu não me lembro.
    e não julgar significa também não olhar, mas em qual tradução, e em qual língua eu também não me lembro.
    e se me disserem: responda quem é aquela garota de cabelos longos e dedos finos... não é você que dizia que ela era toda oxigênio?

    mas a garota morreu.
    na menor montanha-russa.

    e se me disserem quem é este cara que matou sua mulher a golpe de facas no jardim? então, eu nem responderei porque isto não me interessa, mas aquele de quem eu falava, morreu há 2 anos.

    quando eu perguntei pra minha conhecida, onde ficava a menor roda gigante do mundo, então, eu disse que ficava em londres.
    não! em cingapura."

    trecho do espetáculo oxigênio, da companhia brasileiro de teatro.

    ResponderExcluir
  2. ninguém sabe nada, né... não julgaaaaysss

    ResponderExcluir