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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Uma compreensão acerca da experiência do dia 25 de setembro

Marcinha orientou o aquecimento/alongamento, propôs um exercício em que ela dizia o nome de uma/um de nós e, durante um tempo, o restante do grupo tentaria executar os mesmos movimentos dessa pessoa escolhida. Foi como se estivéssemos dançando coreografias (inclusive com o uso da voz) criadas ao vivo ali naquele instante. É um exercício rico em possibilidades. Já fizemos algo semelhante com orientação da Giselle, mas lembro que o foco era fazer movimentos de aquecimento.
Depois buscamos retomar a elaboração do elemento “Rede”, do Aglô. Como nunca estamos todxs juntxs nos ensaios, devido aos nossos novos horários, decidimos coletivamente que apenas 4 pessoas coreografariam percursos curtos pelo espaço, com a possibilidade de encontrar e interagir com outra(s) pessoa(s). A regra: interagir de alguma forma ao passar por alguém. A interação pode ser o mais sutil possível, só não podemos ignorar o que se passa ao nosso redor.
Em seguida deveríamos passar esse percurso demarcado para as pessoas que não estavam presentes nesse dia. Somos 9, então ficaríamos duas pessoas para cada percurso e um percurso poderia ser dividido entre 3 pessoas (ou então uma pessoa teria um percurso só dela. Isso ainda pode ser feito, só temos 4 percursos).
Antes do início da cena devemos decidir quem vai começar o percurso e a pessoa que não está executando o percurso pode, andando perto das paredes ou do público, entrar a qualquer momento na Rede, de modo que sua/seu parceirx-de-percurso entenda que a/o outrx parceirx-de-percurso está entrando no seu lugar. Se a pessoa que estava fora demonstrou que vai entrar, a de dentro deve imediatamente sair da Rede, dando espaço e ficando paradx perto das paredes ou do público, podendo, também, a qualquer momento, decidir entrar no jogo.
As pessoas que vão aprender os percursos criados podem criar novas relações com as pessoas que podem encontrar pelo caminho, tendo total liberdade nessas interações, o que é mais uma oportunidade de explorarmos as figuras/personagens/estados que estamos buscando individualmente.
Depois retomamos o elemento "Ossos" e ficamos durante um bom tempo explorando relações a partir das sensAções "tédio", "desinteresse", "preguiça de sentir", "falta de concentração" etc.
Também repassamos a coreografia que abre o Aglomerados e tivemos a certeza de que precisamos passá-la pelo menos uma vez, todas as terças e quintas.

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