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quinta-feira, 20 de março de 2014

- Socorro, gente!

Dizer é que sobre que? Amigos, tenho andado pelo meio das cidades, está muito confuso entender quem está dando o que. O pessoal quanto mais junto, mais se encontra explodindo coisas. Que coisas loucas esses seres-acontecimento, coisas da mesma natureza, essas coisas dividem um só tempo e se monstrualizam juntas. A partir do umbigo. Algo vai acontecer e todos vão passar a buscar algo dentro bem dentro tão dentro que será infinitamente íntimo. E olho não servirá mais pra isso de hoje. E então pra que eu? Eutudosô! Eu estou despreocupando da vida, não quero essa porque aquela é melhor, aquilo parece melhor, aquilo é diferente disso, disso tudo. Quero peace, piss!!! Qual é a diferença entre escolher o pão com queijo ou pão com carne? Onde leva cada caminho? O que você come é feito do que usaram pra te fazer? E o que não é feito disso, quem guardou/onde? Pra que serve levar, se tudo já foi levado daqui e trazido de volta em seguida? Tudo está aqui? No mundo, me diga. Está tudo aqui? Na cidade de São Paulo há tudo? Se sim, por que andam tão depressinha? Se sim, por que aqui não parece feliz? FELIZ! Sim... me parece óbvio. Quando tudo há num lugar que também há, há felicidade? Felicidade é haver tudo dentro? A felicidade dentro é quê? Confia-se no que parece confiável? Há um fio entre o que confia e o que é digno de confiança? Pra que serve esse fio? Existe confiança wireless? O que buscam as pessoas? Responda-me. Este aglomerado de pessoas enfileiradas para descer a escada rolante estão indo a-onde? Lá, o que há? E o que trazem de lá para cá? Para que servem essas pessoas? Por que não estão todas dormindo? Por que não estão todas gritando? Como posso afirmar que não estão? Há o racionalismo, o sentimentalismo e o que mais? Por que não desistir de tudo se tudo é impossível? Por que não parar aqui? Quem disse que não sou esquizofrênico? k) Para que insistir? l) qual solução é melhor que a que está posta? ------ Quando chego neste ponto, geralmente sinto como isso é imbecil e algo em si responde a si mesmo e passa a fazer sentido PRO-GRE-DIR com "engenho e arte". Monto um espetáculo? Escrevo poema? "Fundo a cuca"? Viro o quê se eu não crescer? Fico pequeno? Penso em desistir, desanimar é um dispositivo de segurança que está dominando a coisa humana para que ela não vá longe demais, além do que devia, porque além é para lá do que o que há, e o que há, amigos... vocês sabem... é o-que-há!


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NEMs, eu hoje tive muita vontade de estar em pesquisa com o grupo, porque estou num dia em que me senti estafado (existe essa palavra?) da vida urbana. Há um mês estou passando por cidades grandes e pequenas e agora tô no Rio, até daqui a mais um mês, quando finalmente volto pra vida em Brasília. Escrevi o texto acima tentando colocar pra fora um assassinato em série de coisas que estão turbinando a minha mente e corpo. Hoje também assisti Her (Ela), isso muda tudo. No ano passado falávamos de aglomerados, mas nunca pensei tanto sobre eles como agora. O meu ponta pé inicial é basicamente: por que as pessoas estão tão aglomeradas?? É chocante perceber ainda que a pergunta continua: por que estão tão aglomeradas se tudo que querem é não estar assim???!! Ou assim me parece. Enfim... é uma esquizofrenia todo esse pensamento porque pode ser só uma questão de adaptação. Eu sou provinciano... vim de cidade pequena... isso porque provincianismo é uma palavra que aprendi em cidades maiores que a minha, mas enfim... fato é que acho que esses lugares (grandes cidades) abrigam em si uma maior (ou mais evidente) quantidade de seres desertores. Pessoas que desistiram da potência. Estou chamando a potência de felicidade porque estou associando felicidade e descoberta cada vez mais. As pessoas que desistem de se comunicar são desertoras, saíram do jogo inexplicável da vida. Saíram mesmo? Não sei, tenho achado minhas visões muito piegas ou pessimistas, isso é tão retrô...... Já imagino Simone Reis me desprezando. Enfim... tudo bem! As pessoas não podem desistir da vida. Não existe desistência, mas então o que há? Não sei... enfim. Mas não creio que seja possível desistir do movimento da vida. E isso me leva a pensar que o movimento do cotidiano é involuntário!!! Ó Deuses!!!! Eu estou tendo uma crise de stress com isso, juro! Tenho me alongado, Giselle, mas mais do que disciplina, busco alívio. Dançar é macumba? Dançar é a resposta?

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Estou falando a mesma língua que todo mundo?

Por vários motivos, me ocorreu de anexar algumas coisas que falam coisas sobre isso que estamos falando (do que mesmo?), Deuses abençoem a liberdade de expressão nesse blog, e ao futuro! Beijos!!

I.  ISSO: https://www.youtube.com/watch?v=4gcBeOqNdpU

II. ESSE: http://www.youtube.com/watch?v=dPGsaoUtQVg




5 comentários:

  1. estamos falando o mesmo sentir, a mesma vibração esquizohumano, essa coisa instalada. eu falo coisa porque não sei nem dizer o nome dessa coisa, acho que é um pouco perto da mágoa. a mágoa é um perigo humano. eu também sinto que hoje o aglomerados faz sentindo do que ano passado. isso é triste, ás vezes bato cabeça no pensamento, e olha que o pensando é uma coisa a toa.
    pra mim, quando quero apertar o botão do foda-se, começo me alongando a partir do trapézio, que é lá que ficam minhas dores, e quanto mais me perco já tou dançando. e lá fico e depois volto.

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  2. massa isso que você disse da coisa coisa. escrevi um texto sobre coisa hoje... tudo é coisa, né?

    troquei o link. tem o texto embaixo do vídeo.

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